Quando a comunicação ofensiva se instala, o casal perde a capacidade de se autorregular. A dor e a raiva se tornam tão intensas que qualquer tentativa de diálogo vira uma nova briga. Nesses casos, a intervenção profissional é essencial.

1. Quebrar o Ciclo de Destruição

O terapeuta atua como um guia neutro e um mediador. Ele consegue identificar os padrões de comunicação ofensiva (as “pedras” que estão sendo atiradas) e interromper o ciclo de reação. Ele ensina o casal a se comunicar de uma forma mais suave e a receber a crítica sem cair na defensividade.

2. Recuperar a Amizade e o Respeito

A terapia utiliza técnicas para despolarizar a relação, transformando a hostilidade em empatia. O foco não é apenas em resolver problemas, mas em reconstruir a amizade conjugal, que é a base da segurança e do afeto. Sem respeito mútuo, não há parceria.

3. Ensinar Habilidades de Reparo

O mais importante é que a terapia equipa o casal com habilidades práticas de reparo. Você aprende a:

    • Fazer pedidos em vez de críticas.

    • Aceitar a influência do outro.

    • Responsabilizar-se pela sua parte no conflito (“Sinto muito por ter gritado com você.”).

    • Acalmar o sistema nervoso durante o conflito antes que o “desprezo” e a “obstrução” tomem conta.

A comunicação ofensiva não é um defeito de caráter; é um sintoma de que o casal não possui as ferramentas para lidar com a diferença e o conflito de forma saudável.

Se a comunicação no seu relacionamento se tornou tóxica, dolorosa e destrutiva, não espere pelo ponto de não retorno. Buscar a terapia não é um sinal de fraqueza, mas sim um ato poderoso de coragem e compromisso com o futuro da sua parceria.

 

 

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